O Desenvolve Vale completou seis anos de atuação, e celebrou a data com um evento especial nesta sexta-feira (27) em São José dos Campos, com a presença dos conselheiros, autoridades e convidados. Também esteve presente, para falar sobre inovação e possibilidades de negócios na região, o senador Marcos Pontes (PL).
Kiko Sawaya, CEO e founder do Desenvolve Vale, lembrou o início do projeto, com o evento “São José de 2030”. “Naquele momento, o Ozires Silva me sugeriu olhar não só para São José, mas para toda a região. A partir dali, unimos um grupo de empreendedores que sempre esteve disposto a enfrentar as dificuldades em prol do desenvolvimento sustentável, de forma ética, com dignidade. A iniciativa privada depende do poder público para avançar, e estamos empenhados em dialogar e propor ações efetivas para a melhoria da região”, disse Sawaya.
Antes do almoço celebrativo, o senador Pontes, que viveu em São José de 1989 a 1997 e é formado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), se colocou à disposição das lideranças empresariais para estabelecer conexões com outras cidades, regiões e até países em prol do desenvolvimento econômico e sustentável.
“Quem gera emprego é o setor privado, a coragem de vocês, apesar das dificuldades da legislação, dos impostos. Quero parabenizar o trabalho do Desenvolve Vale, e me coloco à disposição para ajudar. Essa união do poder público com o privado é boa para os dois lados. Os empresários são quem mais entendem de projetos, e podem acrescentar muito para agilizar ações governamentais, ao mesmo tempo em que defendem suas demandas e necessidades”, disse.
O senador – que ganhou notoriedade como o 1º astronauta brasileiro e foi ministro das Comunicações (2019 a 2020) e de Ciência, Tecnologia e Inovações (2019 a 2022) – elogiou o ecossistema de São José e região e destacou a importância da inovação para o crescimento do país.
“Esse ambiente de tecnologia e inovação é fruto de planejamento em longo prazo, que envolveu a criação do ITA, do IPD (Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento) e do IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial). Ali estava o embrião do que viria a se transformar em um polo de inovação e tecnologia. E depois veio o Parque Tecnológico (atual PIT). Quando ministro, fui quem mais investiu nos parques tecnológicos, pois sei que eles contribuem para transformar as vocações locais em nota fiscal e emprego”, afirmou.