Nova categoria do programa habitacional amplia oportunidades para a classe média e promete aquecer o mercado imobiliário em São José dos Campos
O Governo Federal anunciou a criação da Faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida, voltada para famílias com renda entre R$ 8.600 e R$ 12 mil mensais. A nova modalidade de financiamento começa a valer na primeira quinzena de maio e traz condições diferenciadas, como taxas de juros reduzidas e possibilidade de subsídios, para novas faixas de rendas.
A mudança foi bem recebida por profissionais do setor imobiliário. Sheila Sundfeld, especialista com mais de 12 anos de experiência em financiamento bancário, explica que essa é uma oportunidade inédita para famílias da classe média que antes não se enquadravam nos critérios do programa. “Agora, quem tem uma renda um pouco mais alta também poderá aproveitar os benefícios do programa habitacional, o que inclui não só juros mais baixos, como análise facilitada”, explica.
Segundo ela, o novo perfil de beneficiários poderá financiar imóveis de até R$ 500 mil, o que deve impulsionar significativamente as vendas em cidades como São José dos Campos. “Essa ampliação da FAIXA 4 para rendas até 12 mil será muito bem recebida pelos clientes que hoje não contavam com perspectiva de uma taxa de juros mais atrativa, pois nos últimos meses as taxas de juros tiveram aumento por conta da Selic. A taxa de juros é fundamental para definir o valor da prestação e capacidade de financiamento e muitas das vezes é um elemento que motiva ou desmotiva uma tomada de decisão para compra do imóvel. Ainda estamos aguardando as informações oficiais e normativas para divulgarmos melhor os detalhes sobre as cotas de financiamento, mas já estamos otimistas com essas mudanças. O mercado como um todo será beneficiado, pois se aumenta a venda de imóveis há um movimento de UP Grade daqueles que aguardavam a venda de seu imóvel, para aquisição de um novo.”, comenta.
A profissional destaca que, para conseguir as melhores condições de financiamento, é essencial o acompanhamento de um correspondente bancário desde o início do processo. “Nós auxiliamos na análise de crédito, conferimos a documentação, e acompanhamos, não tem custo este atendimento”, afirma.
Foto: Ricardo Stuckert / PR
