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Prefeitura de São José dos Campos reforça a importância da vacinação contra febre amarela

Vacinação contra febre amarela é reforçada em São José dos Campos devido ao aumento de chuvas

Com a chegada do período de chuvas e o aumento da atividade agrícola, a Prefeitura de São José dos Campos reforça à população a importância da vacinação contra a febre amarela. Nesse período, a doença tem maior incidência entre os meses de dezembro e maio, quando a proliferação dos mosquitos transmissores aumenta. Felizmente, a vacina, considerada a principal ferramenta de controle e prevenção, ajuda a evitar novos casos.

Neste ano, o Estado de São Paulo registrou um óbito por febre amarela em março, envolvendo um homem de 50 anos, residente em Águas de Lindóia. Além desse caso, outro ocorreu na zona rural de Serra Negra. Um homem de 28 anos, já vacinado, contraiu a doença, mas felizmente se recuperou totalmente.

Em São José dos Campos, o último registro autóctone de febre amarela ocorreu em 2018, com 13 casos confirmados, sendo seis deles contraídos dentro do próprio município. Desde então, o município não teve novos casos locais. Portanto, as autoridades de saúde recomendam a vacinação contra a febre amarela para adultos não vacinados que moram em áreas com indicação de vacina, além de quem pretende viajar para regiões de risco. Para garantir a eficácia, a vacina deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem.

Cobertura vacinal e calendário de imunização

A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário nacional de imunização para crianças de 9 meses a 4 anos. Atualmente, em São José dos Campos, a cobertura vacinal atinge 85,49%. Desde 2017, o Brasil adota o esquema de dose única, que oferece proteção ao longo de toda a vida, conforme as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quem ainda não recebeu a vacina deve procurar uma unidade de saúde, com endereços e horários disponíveis no site da Prefeitura.

Sobre a febre amarela

A febre amarela é transmitida por mosquitos que vivem em áreas de mata e pode afetar humanos e macacos. É importante lembrar que os primatas não transmitem a doença; a infecção ocorre exclusivamente pela picada dos mosquitos. No Brasil, a febre amarela urbana não ocorre desde a década de 1940. Entretanto, eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti é crucial, já que esse mosquito, transmissor de doenças como a dengue, também pode transmitir a febre amarela se estiver contaminado.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre, dor de cabeça intensa, dores no corpo, calafrios, náuseas e fadiga. Em casos graves, o quadro pode evoluir para icterícia, hemorragias e insuficiência de múltiplos órgãos. Todos os casos suspeitos de febre amarela devem ser notificados, investigados e diagnosticados pelo Instituto Adolfo Lutz.

Prevenção

Para proteger a população, o Centro de Controle de Zoonoses realiza ações de combate aos mosquitos em um raio de 300 metros ao redor de locais com suspeita de casos.

Foto: Adenir Britto/PMSJC

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